Pesquisa está sendo realizada pelo professor João Baptista Cardia Neto, do curso de DSM, em parceria com docentes da Fatec Catanduva.
Uma pesquisa liderada pelo professor João Baptista Cardia Neto, doutor em Computação e docente em Regime de Jornada Integral (RJI) da Fatec Marília, em parceria com professores da Fatec Catanduva, está investigando justamente isso.
O estudo busca entender como as expressões faciais — aquelas que usamos diariamente sem dizer uma palavra — podem ser reconhecidas por computadores. Em vez de classificar sentimentos como “feliz” ou “triste”, os pesquisadores utilizam inteligência artificial para medir a intensidade (excitação) e a positividade (valência) de cada emoção.
Com o apoio de redes neurais em Python e um grande banco de imagens (AffectNet), a equipe analisou milhares de rostos e percebeu que até mesmo humanos têm dificuldades em classificar emoções com precisão. Por isso, propuseram novas formas de representar emoções, como “sereno” e “contemplativo”, e treinaram máquinas para prever probabilidades, e não apenas rótulos fixos.
A pesquisa aponta que, apesar dos avanços, ainda há desafios. No entanto, os resultados mostram um passo importante rumo a sistemas mais empáticos, com aplicações em áreas como saúde, educação e interação homem-máquina.
Para os alunos do curso de DSM, esse estudo mostra como tecnologias como visão computacional, aprendizado de máquina e IA estão sendo aplicadas na prática — e como elas podem impactar o nosso dia a dia.
Estimativa da probabilidade de pertencimento em diferentes componentes da mistura de gaussianas.
Docentes envolvidos:
João Baptista Cardia Neto (Fatec Marília)
Karine Bobadilha (Fatec Catanduva)
Cristina Zapatta (Fatec Catanduva)