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E se a máquina pudesse entender nossas emoções apenas olhando para o nosso rosto?

Pesquisa está sendo realizada pelo professor João Baptista Cardia Neto, do curso de DSM, em parceria com docentes da Fatec Catanduva.

21 de abril de 2025 4:53 pm Destaque, Manchete, Notícias

Uma pesquisa liderada pelo professor João Baptista Cardia Neto, doutor em Computação e docente em Regime de Jornada Integral (RJI) da Fatec Marília, em parceria com professores da Fatec Catanduva, está investigando justamente isso.

O estudo busca entender como as expressões faciais — aquelas que usamos diariamente sem dizer uma palavra — podem ser reconhecidas por computadores. Em vez de classificar sentimentos como “feliz” ou “triste”, os pesquisadores utilizam inteligência artificial para medir a intensidade (excitação) e a positividade (valência) de cada emoção.

Com o apoio de redes neurais em Python e um grande banco de imagens (AffectNet), a equipe analisou milhares de rostos e percebeu que até mesmo humanos têm dificuldades em classificar emoções com precisão. Por isso, propuseram novas formas de representar emoções, como “sereno” e “contemplativo”, e treinaram máquinas para prever probabilidades, e não apenas rótulos fixos.

A pesquisa aponta que, apesar dos avanços, ainda há desafios. No entanto, os resultados mostram um passo importante rumo a sistemas mais empáticos, com aplicações em áreas como saúde, educação e interação homem-máquina.

Para os alunos do curso de DSM, esse estudo mostra como tecnologias como visão computacional, aprendizado de máquina e IA estão sendo aplicadas na prática — e como elas podem impactar o nosso dia a dia.

Estimativa da probabilidade de pertencimento em diferentes componentes da mistura de gaussianas.

Docentes envolvidos:
João Baptista Cardia Neto (Fatec Marília)
Karine Bobadilha (Fatec Catanduva)
Cristina Zapatta (Fatec Catanduva)

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